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Auto Sabotagem



Você já se percebeu fazendo algo que abomina ou que não gostaria de fazer? Buscando mudanças na vida sem conseguir concretizá-las?! Com a sensação de que por mais que busque ainda não se sente satisfeito?! O que te impede de fazer o que, de fato, você busca para sua vida? Percebe quais dificuldades encontra para realizar o que você almeja?


Desde criança adquirimos alguns comportamentos que viram hábitos, aprendemos com as pessoas como agir diante das situações e diariamente repetimos uma série de comportamentos, muitas vezes sem prestar atenção, tornando-os automáticos. Ensinaram-nos ou aprendemos, em algum momento, determinado comportamento funcional e, assim, podemos achar que repeti-lo será benéfico por conta dos efeitos trazidos num contexto específico. Muitos padrões repetitivos são saudáveis e funcionais e outros podem se tornar disfuncionais. Padrões saudáveis são aqueles que geram bem estar e que contribuem, de algum modo, para o desenvolvimento, promovendo saúde. Já os padrões disfuncionais são comportamentos que você repete e que podem trazer, com o tempo, uma sensação de mal estar, de arrependimento, culpa, insatisfação, confusão e vergonha.


Muitas vezes a compulsão a repetição acontece por conta de uma necessidade não percebida de repetir um comportamento ou impulso de levar adiante um ato, não importando as consequências, mesmo que esses efeitos tragam resultados desastrosos. Está marcada pela frequência e pela forma excessiva. Geralmente a pessoa busca repetir aquele comportamento para aliviar a ansiedade e/ou angústia. Existe certa gratificação emocional, há uma tentativa de diminuir a tensão emocional, por isso a importância desse hábito na vida de quem o repete. Isso pode ser percebido na compulsão alimentar, na compulsão sexual, em relacionamentos abusivos, na automutilação, na compulsão por compras, no uso abusivo do álcool, das drogas, na prática excessiva de atividades físicas, na fuga do convívio social, etc.


Nessas situações a gratificação emocional acontece, seja para sentir prazer ou para aliviar a ansiedade e/ou angústia, diminuindo o desprazer. Dessa forma, a pessoa pode buscar cada vez mais repetir isso, porém com o passar do tempo, depois desse alívio imediato também surge uma sensação desconfortável, incômoda por não ter resistido ao impulso de realizá-lo. A necessidade de se proteger e de se defender do sofrimento, principalmente quando se vive muitas mágoas e rejeições pode sabotar o que queremos. Assim, quando identificamos que temos algum padrão disfuncional ou compulsão a repetição é muito importante buscar ajuda, a fim de lidar de um jeito mais saudável com as questões da vida.


Os conflitos gerados no passado que não foram resolvidos, de tempos em tempos, podem ressurgir, de diversas maneiras, revelando feridas e marcas. E, muitas vezes, sem perceber, podemos repetir padrões diante desses acontecimentos, buscando deixar as coisas do mesmo jeito ou até piorá-las, desejando mudanças com os mesmos comportamentos repetidos. Nesse sentido a psicoterapia oferece a oportunidade de você se relacionar com você mesmo de uma maneira diferente, estimulando-o a falar, escutar seus pensamentos, sentimentos, lembranças e feridas que precisam ser cuidadas. Busca entendê-lo e aumenta a compreensão de si, facilitando mudanças gradativas.

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